quarta-feira, 13 de julho de 2011

O poder da imagem na divulgação sobre o passado e o presente da vaquejada


Caatinga primeiro "parque" da Vaquejada


A história mostrar que o estudo e a observação de imagens articulam a necessidade da construção de identidades biográficas ou autobiográfica de um povo e comunidade específica, neste caso, o homem do campo, idealizado como um herói contemporâneo o vaqueiro, neste ponto o passado histórico o ramifica como um elo exposto ao atual.
A imagem tem o papel de mostrar e tentar resgatar a origem, o desenvolvimento e a ideia atual de uma identidade historiográfica de um segmento humano, quando falamos em imagem (figura, xirografia, pintura e foto) cria discussões de levar adiante a comprovação dos fatos ampliando e aprofundando a história. Mas essas são apenas maneiras diferentes de dizer: construir uma narrativa coerente para os personagens que somos – ou pelo menos parte deles, aquela parte criada por nós mesmos e que encarnamos diante dos outros e do espelho. Criar narrativas sobre nós mesmos é, afinal, indispensável para as ações cotidianas, e todos o fazemos de forma mais ou menos consciente todo o tempo.  Nesse sentido diz Gilles Lipovetsky:

Todas as lembranças, todos os universos de sentido, todos os imaginários coletivos que fazem referência ao passado são o que pode ser convocado e reutilizado para a construção de identidades e a realização pessoal dos indivíduos (2004, p.97)

Vaqueiro de ontem, mais muitos copiados nos dias atuais.

Neste contexto a imagem e apoio tecnológico fazem uma viagem, idealiza uma análise da forma as circunstâncias se objetivam, mostram o passado desta maneira podemos compreender o presente e consequentemente fazer um parâmetro para o futuro histórico e epistemológico com a humanidade, como personagens e o que essa objetivação nos mostra sobre a tentativa de construção de identidade, do passado ou a referida presença atual deste no ambiente, para tal, nos debruçaremos sobre as características específicas da supervalorização da memória e do testemunho como tentativa de recuperação de identidades fragmentadas, discutindo a questão da tendência contemporânea sem esquecimento do passado, acredito que o papel da imagem é importante para a historiografia de um personagem ou povo para uma idealização fixa atual.


REFERÊNCIA:
LIPOVETSKY, Gilles: Os tempos hipermodernos, 1ª edição, Editora Barcarolla, São Paulo, 2004.

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